
“Como assim, ‘acabou o misto quente’?”
Eu repetia para a vendedora, impaciente.
Ela vinha com a desculpa de que o queijo estava em falta,
Eu sei, mas o presunto tava em alta.
“Misto quente sem queijo, não é misto quente”
Ela ousou dizer aquilo na minha frente.
Eu não ia deixar ela falar mau
Do meu misto quente, minha refeição final.
Já que era meu ultimo dia de vida
Eu precisaria aproveitar cada alimento e bebida.
Mc’Donalds era meu lugar favorito,
Onde eu me sentia bem, onde qualquer um se sente querido.
O melhor misto quente servido pelo Johnny
Meu “garçom particular”, um amigo, um grande homem.
Apenas ele sabia o que eu queria,
E não era só uma porção, um pedaço ou uma fatia.
Eu comia muito, ele já era acostumado,
Mas ele não sabia do desejo de tê-lo como namorado.
Agora é tarde demais, pois não há mais tempo, não há mais jeito,
O que me resta é morrer com esta dor no peito.
Este misto quente que estava em falta, seria meu companheiro,
Meu companheiro do estomago, de banheiro.
Johnny vinha em minha direção,
Disse que ia me arranjar um misto quente bem grandão.
Mal sabe ele da alegria que me proporcionara,
Nem o tanto que eu o amara.
Pelo estacionamento caminhamos,
Atrás do misto quente tão desejado, mas convenhamos,
Eu tinha outros pensamentos,
Outros lamentos.
Fiz o parar, bem na minha frente,
De modo eu que poderia olhar em seus olhos e ler sua mente.
Inclinei-me para seu lado, pensando naquele misto quente,
Que poderia ser substituído por um beijo ardente.
Nossos lábios se encostaram, mas já era tarde demais,
O câncer que destruira meus órgãos, me fizera fraca, não deixará este beijo ser selado jamais.
Em seus braços eu parei de respirar,
Dos meus olhos podia se ver uma lagrima rolar.
Uma lagrima de alegria por você ter-me levado para caminhar
Atrás do misto quente, meu favorito, que eu estava tanto a desejar.
Mas no caminho percebi que o meu favorito era amar.
O favorito que eu acabara de beijar.
Eu repetia para a vendedora, impaciente.
Ela vinha com a desculpa de que o queijo estava em falta,
Eu sei, mas o presunto tava em alta.
“Misto quente sem queijo, não é misto quente”
Ela ousou dizer aquilo na minha frente.
Eu não ia deixar ela falar mau
Do meu misto quente, minha refeição final.
Já que era meu ultimo dia de vida
Eu precisaria aproveitar cada alimento e bebida.
Mc’Donalds era meu lugar favorito,
Onde eu me sentia bem, onde qualquer um se sente querido.
O melhor misto quente servido pelo Johnny
Meu “garçom particular”, um amigo, um grande homem.
Apenas ele sabia o que eu queria,
E não era só uma porção, um pedaço ou uma fatia.
Eu comia muito, ele já era acostumado,
Mas ele não sabia do desejo de tê-lo como namorado.
Agora é tarde demais, pois não há mais tempo, não há mais jeito,
O que me resta é morrer com esta dor no peito.
Este misto quente que estava em falta, seria meu companheiro,
Meu companheiro do estomago, de banheiro.
Johnny vinha em minha direção,
Disse que ia me arranjar um misto quente bem grandão.
Mal sabe ele da alegria que me proporcionara,
Nem o tanto que eu o amara.
Pelo estacionamento caminhamos,
Atrás do misto quente tão desejado, mas convenhamos,
Eu tinha outros pensamentos,
Outros lamentos.
Fiz o parar, bem na minha frente,
De modo eu que poderia olhar em seus olhos e ler sua mente.
Inclinei-me para seu lado, pensando naquele misto quente,
Que poderia ser substituído por um beijo ardente.
Nossos lábios se encostaram, mas já era tarde demais,
O câncer que destruira meus órgãos, me fizera fraca, não deixará este beijo ser selado jamais.
Em seus braços eu parei de respirar,
Dos meus olhos podia se ver uma lagrima rolar.
Uma lagrima de alegria por você ter-me levado para caminhar
Atrás do misto quente, meu favorito, que eu estava tanto a desejar.
Mas no caminho percebi que o meu favorito era amar.
O favorito que eu acabara de beijar.
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