Eis que sua ignorância me assombra, me compõe. Eis o pequeno, doce e gentil garoto que cresceu. Passou por uma metamorfose - mas não, ele não virou uma borboleta. Sua transformação foi em algo que, antigamente era temido, era abominado, e hoje não é nada mais do que idolatrado. Pobre garoto, querido diabo. Sua pele queima, seus olhos faíscam e seu coração é pura cinza. Beija-me a bochecha com seus lábios proibidos, vê minha alma, sorri para meus pecados e suga-me o fôlego.
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