domingo, 9 de outubro de 2011


Seus olhos violetas emitiam um rugido, tremendo a lua congelada. Os cristais de sangue quebraram-se sob os pés de vidro, que bailavam em um ritmo incendiante. As letras impressas em suas impressões digitais revelavam o coração (o que é isso?) escondido pela máscara dourada. A pele queimada pelos sorrisos das estrelas arrastavam-se com o sacolejar de seus ossos, seus corpos cadavéricos, engolindo-os pouco a pouco, assm como uma criança engole um leão. Os isqueiros liberavam a liberdade, o gelo para acender seus charutos imaginários, equilibrados entre os lábios docemente coloridos. E a negridão em seus olhos observavam calmamente cada borboleta que subia das trevas.

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